segunda-feira, 3 de junho de 2013

LIÇÃO – 08; (02/03/2013); O SUSTENTO DO CULTO CRISTÃO


Texto Áureo: Deuteronômio: 26. 10

INTRODUÇÃO:
E bem sabido que o culto tem despesas, e que alguém tem de pagar o seu custo, para que possa continuar a ser exercido. Na Igreja de Jesus isso é feito como forma de louvor e adoração a Deus. Na realidade, o que oferecemos é um pouco do muito que recebemos. Deus nos dá tudo, pelo que não é difícil devolver-lhe como gratidão, um pouco, que serve para custear as despesas do culto: aluguéis, água, luz, compra de móveis e utensílios, sustento de obreiros, são alguns exemplos das despesas com o culto a Deus. Nos dias do Velho Testamento, em Israel, havia a tribo de Levi, que vivia do que era oferecido para o culto a Deus. Hoje, são os ministros que se dedicam ao trabalho do Senhor, que recebem sustento: "Digno é o obreiro do seu salário" (1 Tm 5.18).
1      – A CONTRIBUIÇÃO ENSINADA NAS ESCRITURAS
1.1 – Os dízimos
Os dízimos foram estabelecidos antes de existir um só livro da Bíblia. Portanto, o dízimo não é apenas um questão da lei, como querem alguns. Vejamos, por exemplo: Abraão deu dízimos a Melquisedeque, quinhentos anos antes de Moisés escrever o Pentateuco: Gn 14.20; Jacó fez voto de dar o dízimo mais de quatrocentos anos antes da lei: Gn 28.22. O dízimo é o método mais justo para contribuição, porque não é muito para o pobre e nem é pouco para o rico. O Novo Testamento incorpora o ensino sobre a prática de dízimo: No ensino sobre o zelo do fariseus: (Mt 23.23; 22) quando diz que "aqui recebem dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive" (Hb 7.8). E sabemos que "Aquele de quem se testifica que vive" é Jesus. Logo, Jesus recebe dízimos, através de sua Igreja na terra.
1.2    –As ofertas alçadas
O profeta Malaquias ensinou sobre os dízimos e ofertas, com uma linguagem muito dura, porque o povo roubava e não entregava aquilo que era exclusivamente de Deus: os dízimos e as ofertas: MI 3.7-12. Ora, se o homem pode roubar de Deus por não entregar os dízimos e as ofertas, é porque as ofertas não são para ser dadas apenas se o oferente o quiser, mas é uma obrigação do ofertante. A diferença entre os dízimos e as ofertas é que os dízimos são baseados no valor da renda: dez por cento; enquanto que as ofertas são voluntárias, isto é, o ofertante dá conforme propuser no seu coração. Portanto, ofertas voluntárias não significa "dar se quiser", mas "o quanto quiser" dar o ofertante.
1.3 - Deus incorporou o dízimo à lei dada por Moisés
Deus mandou que Moisés incluísse na lei a prática do dízimo: Lv 27.30-34. E disse, ao explicar a lei, no livro do Deuteronômio: "não poderás comer o dízimo" (Dt 12.17a). A oferta alçada (levantada ao Senhor) deverá ser dada para atender às necessidades especiais da obra do Senhor. E deve ser uma real demonstração do nosso amor à obra. Oferta alçada não é "coleta" e muito menos "esmola". Oferta alçada é uma oferta significativa, em relação à nossa condição. A oferta da viúva foi "tudo o que ela possuía, todo o seu sustento" (Me 12.41-44).
2 – A IMPORTÂNCIA DA CONTRIBUIÇÃO
2.1 – Sem contribuição, a obra de Deus sofre
O andamento do trabalho evangelístico tem sido pouco acelerado, porque faltam recursos. Paulo teve de parar de evangelizar, para fazer tendas 1 Co 9.7-14. Sem dinheiro, não é possível imprimir literatura, fazer programas de rádio, manter um salão de cultos, sustentar os obreiros nos campos missionários etc. Tudo tem um custo elevado, em proporção aos parcos recursos da obra. Muitos irmãos preferem investir com fins lucrativos imediatos a dar para o sustento da obra de Deus, que tem lucro na eternidade. Por isso, a obra sofre e tem seu curso retardado.
2.2 – A contribuição é obediência ao mandamento de Deus
Se quisermos cumprir as Escrituras, teremos de contribuir para a obra de Deus e, de preferência, contribuir de forma liberal. Seria tão bom se voltasse a acontecer uma experiência como aquela registrada em Êxodo 36, em que Moisés mandou anunciar no arraial dos filhos de Israel: "Nenhum homem nem mulher faça mais obra alguma para a oferta alçada do santuário. Porque tinham matéria bastante para toda a obra que havia de fazer-se, e ainda sobejava" (Êx 36. 6,7). E a Palavra de Deus é clara: Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa... : (MI 3.10a); "Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas" (v.8).
1.2     – A obediência nas contribuições traz bênçãos ao contribuinte
A palavra pregada por Malaquias fala de maldição aos que roubam a Deus e bênção para os fiéis MI 3.7-12. Deus dá certas bênçãos a todas as pessoas, indistintamente: o sol, a chuva, a noite, o dia etc; outras bênçãos, Deus dá somente aos seus filhos: a salvação, a santificação, a plenitude do seu Espírito Santo, os dons espirituais, o fruto do Espírito santo, a presença do Consolador etc., mas há certas bênçãos que só o crente fiel recebe: janelas do Céu abertas e bênçãos sem medida. Não devemos roubar a Deus. Mas só o fará aquele gosta de sofrer, perdendo as bênçãos de Deus. 
2      – A PRÁTICA CORRETA DA CONTRIBUIÇÃO
3.1  –Primeiro é preciso ser convertido
Deus não quer o nosso dinheiro em primeiro lugar. Mas quer primeiro a nossa vida, o nosso coração. Ele não precisa de nosso dinheiro, que, na verdade, não é nosso, mas d'Ele: "minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos" (Ag 2.8). Por isso, o dinheiro não pode comprar as coisas de Deus. E nossas obras (inclusive as de dar dinheiro) são trapos de imundícia, sem nenhum valor para Deus: Is 64.6. Mas, quando somos salvos por Cristo, passando por uma obra completa de regeneração, somos novas criaturas, pelo que Deus aceita as nossas ofertas, nossos dízimos, nossas obras, porque são feitas em Deus.
3.2  – Oferta é o damos além do dízimo
Todo crente já sabe que o dízimo é a décima parte da nossa renda. Mas nem todos sabem que oferta é o que damos depois de ter dado o dízimo. Quem nega o dízimo, não é ofertante, como alguns querem, mas é ladrão mesmo, como diz a Escritura em Malaquias 3.8. Para se calcular o dízimo, tira-se um zero à direita do valor de nossa renda. O que ficar, é o dízimo. Nós ficamos com o zero. Com o nosso zero viveremos muito bem, porque ele vale 90 por cento do nosso salário, acrescido de janelas abertas no Céu e bênçãos sem medida, que nos darão a maior abastança. Se cada crente for fiel e entregar os dízimos mais ofertas alçadas, haverá fartura na casa de Deus. A obra prosseguirá como nunca. E haverá fartura nas casas dos crentes, com as bênçãos de Deus.
3.3  – É preciso gastar de forma conveniente os 90%
Deus não ficará satisfeito se dermos os dízimos pontualmente e depois gastarmos de qualquer maneira os noventa por cento restantes. Exemplo disso pode ser visto no milagre que Jesus fez, curando dez leprosos, Um deles voltou, para agradecer a Jesus. Era o dízimo. Mas Jesus lhe perguntou: "Onde estão os outros nove?" (Lc 17,17), Você é dizimista, mas Jesus lhe pergunta: "Onde estão ás outras nove partes? Em que você tem gasto as outras nove partes?" Responda para si mesmo. A responsabilidade é sua. A pergunta é feita a você, mas quem quer a resposta é Deus. E ele conhece o seu coração, sua mente, suas ações. A Ele você não pode enganar. Imaginemos se um crente dizimista fiel, gastar a outra parte com jogos, bebidas e outras futilidades e pecados. Deus pede conta da nossa parte também. Ele não precisa e nem quer o nosso dinheiro, mas Ele quer a nossa vida inteira para Ele,



CONCLUSÃO

O ensino bíblico sobre a forma de contribuição é dízimo e ofertas alçadas, Os dízimos são mais antigos do que a Bíblia, mas foi por Deus incorporado a ela, na lei dada a Moisés. A contribuição é importante, porque sem ela a obra de Deus não pede prosseguir. O custo da obra é grande e só as nossas contribuições poderão pagá-lo. A Igreja não busca recursos de fero. A prática correta da contribuição é dízimos e mais ofertas, que são a parte que damos acima dos dízimos. Quem não devolve o dízimo peca, como diz a Palavra de Deus.

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