domingo, 21 de julho de 2013

LIÇÃO - 02 - JULHO/2013 - JACÓ - O PRÍNCIPE DE DEUS

JACÓ – O PRÍNCIPE DE DEUS

Texto Áureo: Gênesis: 32. 28
“Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; porque tens lutado com Deus e com os homens e tens prevalecido”.


INTRODUÇÃO:
Com o estudo da vida de Jacó, nós vemos como o Senhor transforma um usurpador num príncipe de Deus. Em contraste com seu irmão Esaú, escolheu a Jacó, porque ele o buscava, enquanto Esaú não valorizava as coisas espirituais. Mas a grande lição de Jacó foi sua luta espiritual com Deus e os homens, na qual prevaleceu. Vejamos, pois, a vida cheia de contrastes, desse homem de Deus e apliquemos seus notáveis exemplos às nossas vidas.
1      – O USURPADOR DA PRIMOGENITURA
A vida de Jacó foi sempre de luta. Desde o ventre de sua mãe, já lutava com seu irmão e, ao nascer, Jacó apareceu segurando o calcanhar de Esaú, seu irmão gêmeo. Mas a luta continuou no lar, porque:
1.1 – Jacó era o favorito de sua mãe
No lar de Isaque e Rebeca havia uma divisão: "lsaque amava a Esaú, porque se saboreava de sua caça, Rebeca, porém, amava a Jacó" (Gn 25.28). Há um perigo muito grande na formação dos filhos, quando os pais mostram partidarismo. No caso de Isaque e Rebeca, o lar era dividido ao meio. Isaque amava a Esaú porque também gostava do campo; Rebeca amava a Jacó, porque este era caseiro e devia ajudá-la nos trabalhos domésticos. Jacó era um usurpador por natureza.
1.2  – Aproveitou-se da fome de um profano
Um dia, Esaú chegou cansado e faminto, sem ter conseguido apanhar uma caça. Jacó estava para saborear uma deliciosa sopa. Então, Esaú pediu-lhe um pouco daquela comida. Mas Jacó, aproveitando-se da situação, propôs uma troca daquele prato pela primogenitura, que o tornaria chefe da casa, após a morte do pai, e lhe daria herança em dobro. Esaú aceitou o negócio, revelando-se um profano, ou seja, alguém que não dá valor às coisas espirituais. Não seja como Esaú (Hb 12.16), mas valorize as bênçãos de Deus. Não as troque pelo que o mundo oferece.
1.3  – Jacó apoderou-se das bênçãos destinadas a Esaú
Quando Isaque percebeu que estava chegando o seu fim, mandou chamar a Esaú e pediu-lhe preparasse uma caça, da maneira como gostava. Ao comer o guisado, abençoaria o filho. Rebeca ouviu a conversa e chamou o filho Jacó, para iludir ao pai Isaque. Pegou dois cabritos, fez um guisado; colocou as peles dos cabritos nas mãos e no pescoço de Jacó, vestiu-lhe roupas de Esaú, para que o fizesse passar por seu irmão e assim, enganaram ao velho Isaque. Este estranhou a voz do filho, mas, ao apalpar-lhe as mãos e o pescoço e sentir o cheiro de sua roupa, acreditou ser mesmo Esaú. E proferiu as bênçãos sobre ele; dizendo; "Deus te dê do orvalho do céu, e da exuberância da terra, e fartura de trigo e do mosto. Sirvam-te povos, e nações te reverenciem, e os filhos de tua mãe se encurvem a ti; maldito seja o que te amaldiçoar, e abençoado o que te abençoar" (Gn 27.28,29). Esaú ficou muito triste quando soube que Jacó havia lhe tomado a bênção. Decidiu esperar a morte do pai, para assassinar seu irmão. Sua mãe aconselhou a ida de Jacó para a casa de Labão, para escapar de seu irmão.
2      – EMPREGADO DE UM EMBUSTEIRO
Chegando a Padã-Arã, Jacó encontra-se com Raquel, sua prima, que apascentava o rebanho de Labão, seu pai. Jacó ajudou-a a retirar a pedra, do polo onde o rebanho deveria beber. Dali foi com Raquel à casa de Labão, onde trabalhou durante o primeiro mês. Labão propôs um salário para Jacó e, dessa maneira:
2.1 – Jacó foi enganado por seu tio Labão
Jacó propôs trabalhar sete anos em troca de Raquel, a quem amava. No dia do casamento, Labão lhe deu a Lia, filha mais velha, que tinha os olhos baços. Jacó, então, prometeu trabalhar outros sete anos por Raquel. Com esse acontecimento, vemos Deus preparando Jacó para futuras batalhas espirituais. Seu caráter de suplantador tinha de ser quebrado. Seu próprio tio o tapeou mais de uma vez.
2.2  – Labão torna a prejudicar a Jacó
Depois de servir ao seu tio Labão durante quatorze anos por suas duas filhas, Jacó continuou servindo a Labão por salário. Mas seu salário foi mudado dez vezes, como lemos em Gn 31.7. Deus permitiu que Jacó fosse explorado, para formar o seu caráter. Ele, que sempre queria suplantar os outros, tinha de aprender a perder.
2.3 – Jacó teve de fugir de Labão
Mesmo em meio às astúcias de seu sogro, para quem trabalhava, Deus permitiu que Jacó ficasse muito rico. Em Gn 30.43. Lemos: "E cresceu o varão em grande maneira, e teve muitos rebanhos, e servas, e servos e camelos e jumentos". Foi então que Deus disse a Jacó para que voltasse à terra de seus pais: “disse o Senhor a Jacó" torna à terra de teus pais, e à tua parentela, e eu serei contigo. (Gn 31.3). Mas, como os filhos de Labão não estavam olhando a Jacó com bons olhos, pensando que ele explorava a Labão, Jacó resolveu fugir. Assim, foi, levando a família, bem como todo o gado e os bens que possuía. Labão partiu no seu encalço, mas Deus não permitiu que o atacasse. Antes, fizeram um pacto, pois Deus falou em sonhos a Labão, em favor de Jacó (Gn 31.24). Voltando à terra de seus pais, Jacó iria ter a grande experiência de sua vida, que o transformaria.
3      – DE USURPADOR A PRÍNCIPE DE DEUS
Todos nós teremos, um dia, um encontro com Deus. Jacó teve o seu encontro com Deus ao atravessar o vau do rio Jaboque, onde travou uma luta histórica. Todos nós teremos uma luta com Deus e com os homens. Então perceberemos que nossa luta não é contra carne e sangue, mas é luta espiritual.
3. 1 – Jacó percebeu que a luta era espiritual
A Palavra de Deus nos diz que Jacó, depois que fez passar o vau do Jaboque sua família e tudo o que possuía, "ficou só; e lutou com ele um varão, até que a alva subia" (Gn 32.24): Jacó, a princípio, pensava estar lutando com um homem, mas depois percebeu que lutava com o próprio Deus. A Palavra de Deus diz que nossa luta é espiritual, no caso de Jacó a luta era um teste, Deus testou a sua fé. Porém, é certo que enfrentamos outras lutas e não é contra a carne e o sangue, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século... (Ef 6.12).
3.2 – A luta durou toda uma noite
Jacó decidiu que só sairia dali, depois de ser abençoado. Algumas pessoas começam bem, a luta espiritual, mas desanimam no meio da batalha. Jacó, porém, prevaleceu até que o anjo do Senhor lhe disse: “Não se chamará mais o eu nome Jacó, mas Israel; pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens, e prevaleceste" (Gn 32.28). Depois dessa batalha, Jacó recebeu um novo nome.
3.3 – Príncipe de Deus
Os grandes guerreiros são chamados generais ou marechais. Mas Jacó foi chamado de modo diferente: Príncipe de Deus. O seu novo nome, Israel, foi tão importante, que o seu povo passou a usá-lo. Quando veio a existir o Estado judeu, o nome escolhido foi o de Israel. Nome que foi o resultado de uma luta de um homem com Deus, até ser por Ele 'abençoado. Você também está disposto a entrar numa batalha assim? Qual é o seu nome no reino de Deus? Pedro teve o seu nome mudado. Paulo também. Estes lutaram, não só para serem abençoados, mas para serem uma bênção. O nome é o resultado de uma luta. Você tem um novo nome, ou seu nome é o quer lhe deram ao nascer? O novo nome pode influenciar o mundo e o reino de Deus.

Conclusão

Todos devemos ficar atentos para o problema do favoritismo no lar. O lar de Jacó era dividido, e isso trouxe muita tristeza. Evite o problema do favoritismo. A Bíblia diz que colhemos o que semeamos. Jacó era usurpador, e encontrou Labão que o enganou. Procure atingir seus alvos através de métodos corretos, encontrados na Palavra de Deus. No reino de Deus, as grandes vitórias são alcançadas através de lutas.

O servo do Senhor é formado na fornalha do sofrimento. Mas há uma recompensa eterna. Como Jacó, teremos o nome (tudo) mudado.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

LIÇÃO 01 - JULHO/2013 - ABRAÃO - NADA É IMPOSSÍVEL

ABRAÃO – NADA É IMPOSSÍVEL

Texto Áureo: Gênesis: 12. 2
“Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção.”.

INTRODUÇÃO:
Segundo o escritor da Carta aos Hebreus, "a fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não vemos" (Hb 11 .1). Foi o que aconteceu com o grande compositor evangélico João Sebastião Bach. Ele percebeu que a viola de Gamba iria ser desenvolvida. Pela fé, compôs músicas para um instrumento que não existia, mas que posteriormente foi inventado: hoje conhecido como violoncelo.
Abraão ficou conhecido como “o pai da fé”. Jesus, ao perceber que Zaqueu havia exercitado a sua fé, declarou: "Hoje houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão" (Lc: 19. 9).
Mas nem tudo na vida de Abraão foi perfeito. Ele cresceu na fé ao ser chamado por Deus. Mas a fé teve de ser realizada e, por último, Deus lhe deu a prova definitiva para a sua fé. Ao estudarmos a vida deste patriarca, conhecido por sua fé e chamado "amigo de Deus" (2 Cr 20.7; Tg 2.23), exercitemos também a nossa fé.
1 – O CHAMADO DE FÉ
Quando Deus chama uma pessoa, não a chama para dar um pulo no escuro. Fé não é presunção. Deus chama "Deus chama as pessoas dando-lhes instruções sobre para onde devem ir, ou o que devem fazer”. Mas a chamada de Deus sempre envolve a fé. No caso de Abraão, ele deveria deixar algumas coisas importantes, para obedecer à voz de Deus:
1.1   – Abraão deveria deixar sua terra
,Quando Deus chama uma pessoa, muitas vezes acontece, exige que ela deixe a segurança do lugar onde ela está. Foi o que aconteceu com Abraão. Ele teve de passar a ser um peregrino. Ele precisava deixar a Mesopotâmia, deixar Harã, mas que deixar uma região próspera para ir a uma terra que Deus iria lhe mostrar. A ordem do Senhor foi clara: "Sai da tua terra..." (Gn 12.1). Quantos missionários já deixaram sua terra, para irem aos lugares distantes, pois obedecendo ao chamado de Deus! Alguns deixaram-se vender como escravos para poderem ir e pregar o evangelho a outros servos, que não poderiam ser alcançados de outra maneira. Carlos Stud, fundador da WEC, deixou riquezas e palácios na Inglaterra, para ir pregar na China, depois na África, onde morava numa choupana. Sua biografia, "O Homem que Obedecia", tem na última capa uma fotografia do palácio em que morava na Inglaterra e da choupana em que viveu na África. Se você for chamado por Deus, você será mais feliz numa choupana, obedecendo ao Senhor, do que num palácio em desobediência a Ele.
1.2   – Abraão deveria deixar sua parentela
Abraão não obedeceu fielmente ao mandado de Deus, e levou Ló com ele. Mais tarde, Ló deu muito trabalho a Abraão: 1) quando teve de enfrentar uma guerra para ajudar Ló (Gn 14.12-17); 2) quando Deus anunciou que iria destruir Sodoma e Gomorra, onde Ló morava, e Abraão teve de interceder por Ló e sua família. Jesus deixou bem claro: "Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim" (Mt 10.37). Muitas são as pessoas que abandonaram a Deus para ficar com sua família. Por outro lado, muitos foram expulsos de casa, por aceitaram a Jesus, como Sadu Sundar Sing. Se você for chamado por Deus e sua família for contra, a vontade de Deus deve ficar em primeiro lugar. Não estamos dizendo para você abandonar sua família, nem todos serão chamados a abandonar seus familiares, mas, se for o caso, convém obedecer à voz de Deus.
1.3   – Abraão deveria abandonar a idolatria
Abraão descendia de um povo semita, que havia se misturado com os povos estranhos, cujo sincretismo ia até à adoração especialmente do deus lua. O próprio nome Terá, em hebraico, é relacionado com a palavra lua. Em alguns casos, como o de Abraão, a melhor solução é deixar o povo idólatra, para obedecer a Deus. Mas pode acontecer também o contrário, como Paulo, que foi levado a pregar em Atenas, cidade mais idólatra da época. Percebendo a falta de interesse dos atenienses, Paulo prosseguiu sua viagem missionária. O propósito de Deus, no caso de Abraão, foi começar com a formação de um povo monoteísta, o que seria difícil na Mesopotâmia.
2 – A REALIZAÇÃO DA FÉ
Quando Deus chama uma pessoa, como no caso Abraão, não dá, imediatamente, todos os detalhes da sua chamada. Deus chamou Abraão para uma terra que lhe seria mostrada. Foi com este propósito que Deus fez com que Abraão o seguisse:
2.1 – Do Egito para Canaã
O Egito não era o objetivo de Deus para o patriarca. Canaã era o objetivo de Abraão. Ao parar no primeiro acampamento em Canaã, Deus mostrou como havia abençoado a Abraão com prata, ouro e o gado. Porém, o mais importante foi o que Deus lhe disse: "Ergue os olhos e olha desde onde estás para o norte, para o oriente e para o ocidente; porque toda essa terra que vês eu ta darei, a ti e a tua descendência, para sempre. Farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que, se alguém puder contar o pó da terra, então também contará a tua descendência" (Gn 13.14-16). Pode ser que Deus esteja chamando e você tenha ficado parado na sua visão. Você saiu da sua terra, mas contentou-se no meio do caminho. Faça como Abraão, que caminhou com Deus e viu a bênção prometida.
2.2 – Abraão percorre toda a terra
Para que a nossa fé seja aumentada, precisamos conhecer todo o plano de Deus para nessas vidas. Deus quer que tomemos posse de tudo que Ele tem para nos dar. Você já tem uma visão completa do plano de Deus para a sua vida? Já percorreu toda a sua Canaã? Qual é a extensão e a largura do plano de Deus para a sua vida? Você está contente em possuir apenas parte dessa terra prometida? Deus queria que Abraão, pela fé, tomasse posse da terra que havia prometido á sua descendência. E tinha mais bênçãos e quis que ele fosse do Egito para Canaã.
2.3 – Abraão recebe a bênção de Melquisedeque
Deus deu muitas bênçãos a Abraão. Mas é bom conhecer a bênção dada através de Melquisedeque, que era "sacerdote do Deus Altíssimo", a quem Abraão entregou dízimo de todos os despojos, ao voltar vitorioso da guerra contra o rei de Sodoma. Melquisedeque o abençoou dizendo: "bendito seja Abraão pelo Deus Altíssimo, que possui os céus e a terra; e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus adversários nas tuas mãos" (Gn 14.19,20). Depois de participar da realização da sua fé, através da visão da terra prometida, de receber a confirmação das promessas através de um sacerdote de Deus, Melquisedeque, estava v pronto para a maior das provas.
3 – A PROVA DEFINITIVA DA FÉ
Deus havia prometido um filho a Abraão. Os anos estavam se passando e Abraão e Sara ficando mais velhos e nada de cumprimento da promessa. Então Sara teve a ideia de ajudar...
3. 1 – Passando à frente de Deus
Sara deveria desejar muito o cumprimento da promessa de Deus, e ter um filho. Para a mulher daquele tempo, a falta de filhos era uma prova de falta de bênção de Deus. Então, teve Sara a ideia de gerar um filho através de sua escrava Hagar, como costume da época. Abraão concordou e nasceu Ismael que traria tantos problemas futuramente: para Abraão e Sara. Quando você passa frente de Deus, terá problemas tanto para você, como para sua família e até para o seu país e para o reino de Deus.
3.2 – Uma renovação da promessa
Depois do nascimento de Ismael, Deus teve de recomeçar seu plano, renovando a aliança, quando Abraão já estava com 99 anos de idade. Leia Gn 17.1-18. Passado um ano, nasceu Isaque. Deus pode demorar, mas nunca deixa de cumprir suas promessas. O calendário de Deus não é igual ao do homem. O homem é que tem de acertar o seu calendário com o de Deus. Isaque começou a crescer. E Deus quis saber quem ocupava o primeiro lugar no coração de Abraão: se era Isaque ou Deus. Então decidiu fazer um prova definitiva.
3.3 – De quem era o primeiro lugar
Talvez Deus já tenha feito a você a mesma pergunta que fez a Abraão: Quem ocupa o primeiro lugar na sua vida? Deus pediu a Abraão que sacrificasse Isaque, para que o assunto ficasse resolvido: “toma teu filho, teu único filho, Isaque a quem amas, e vai te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que eu te mostrarei" (Gn 22.2). E, quando Abraão levantou o cutelo para imolar o filho, Deus teve certeza de que Ele, Deus, ocupava o primeiro lugar em sua vida, e disse: "Abraão, Abraão! Não estendas a mão sobre o rapaz, e nada lhe faças: pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o teu filho, o teu único filho" (Gn 22.12). Talvez Deus não peça o seu filho, mas sem dúvida, perguntará quem ocupa o primeiro lugar na sua vida. Você está pronto a assumir os riscos da fé?

CONCLUSÃO

Todos nós somos chamados a viver uma vida de fé, como Abraão. E, como Abraão, que deixou terra, parentes, Idolatria, no nosso caso poderá ser preciso deixar emprego, negócios, ou qualquer coisa que possa atrapalhar a nossa caminhada de fé.
Depois da chamada de Deus, devemos prosseguir na fé. Caminhar e conhecer o plano de Deus para a nossa vida. .

Em toda vida há um momento crítico. Não devemos tomar a atitude de Sara, que quis ajudar a Deus. As consequências podem ser imprevisíveis.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

A UNÇÃO CRISTÃ

INTRODUÇÃO:
O estudo sobre o Espírito Santo é muito mais do que esta simples lição de Escola Dominical. Até mesmo nos Seminários, onde otema é estudado de modo muito mais amplo, ainda pode-se dizer que fica na superfície do assunto, pois o Espírito Santo é uma das três Pessoas da Trindade divina, pelo que é impossível esgotar o assunto ao estudá-Io. Nesta lição buscaremos algo da obra do Espírito Santo na vida do crente. O Espírito de Deus tudo conhece e sonda todas as coisas, mas é insondável e ninguém pode conhecê-I o completamente. Vamos ao estudo desta lição, com temor e reverência, para que o próprio Espírito Santo nos ilumine e d'Ele aprendamos o mais que nos for permitido.
1      – O QUE A UNÇÃO DE DEUS FAZ
1.1 – Nos ajuda a trabalhar no evangelho
Toda a obra de salvação foi feita por Jesus na cruz, quando deu a sua vida. Mas, se aquela obra não for aplicada na vida do pecador, fica infrutífera. Logo, a obra do Espírito Santo, ao aplicar a obra de Cristo na vida do pecador, tem grandíssimo valor. Ele convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8); Ele regenera o pecador convertido. Regenerar é gerar de novo o convertido, que passa a ter nova natureza, como nova criatura, nascida de novo, segundo Deus e não segundo Adão: Jo 1.12; 3.3-7; Tt 3.5; 1 Pe 1.3. Só aquele que experimentou tal transformação é salvo, é herdeiro de Deus, como filho por adoção: GI 4.5; Rm 8.17.
1.2    – Santifica o salvo
Também a obra de santificação não é do homem. É muito comum usarmos a linguagem: "Vou me santificar mais", e até a Bíblia, escrita na linguagem dos homens, usa tal expressão: "santificai-vos", "santificareis", como se o homem a si mesmo pudesse se santificar. Mas quem santifica é o Espírito Santo. A linguagem que dá a atender que o crente a si mesmo se santifica significa que ele precisa dar lugar para que o Espírito Santo o santifique. Sem a permissão do homem, Deus não opera na sua vida, pois Ele mesmo deu o livre arbítrio ao homem, por isso o respeita. "Porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento" (Rm 11.29).
1.3    – Ensina todas as coisas
O Espírito Santo é o nosso Mestre por excelência. Ele é o substituto de Jesus como Consolador e Mestre. O próprio Senhor Jesus afirmou: "Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito" (Jo 14.26). Não s6 Ele nos ensina todas as coisas, como também faz lembrar de tudo o que Jesus nos ensinou. Que Mestre excelente! O Espírito Santo ainda habita em nós, produz em nós o seu fruto (GI 5.22) e faz outras coisas maravilhosas, para o nosso gozo espiritual.
2     – AS BENÇÃOS ATRAVÉS DA UNÇÃO
2.1 – Promove a igualdade entre todos os crentes em Cristo
O versículo do texto áureo desta lição demostra que o Espírito Santo iguala todos os crentes, formando com eles o Corpo de Cristo, que é a Igreja, onde todos os membros têm igual importância e valor. Na Igreja, não há diferença, para Deus, entre o analfabeto e o doutor, o soldado raso e o general, o patrão e o empregado, pois todos têm na Igreja o seu importante serviço, como membros do mesmo corpo: 1 Co 12.12-27. A diferença que existe entre os diversos membros do corpo não tem nada a ver com a questão de hierarquia. Todos os membros têm igual importância.
2.2 – Dá inspiração aos crentes
Chamamos de inspiração ou unção do Espírito Santo, ao fenômeno de ser o crente cheio do Espírito Santo e falar das coisas que humanamente não poderia falar. Desde o dia do Pentecostes, homens têm falado sob a inspiração do Espírito Santo. Inicialmente, para pregar a Palavra e para testemunhar com ousadia: At 2.14-36; 3.12-26 etc.; depois, para estabelecer as doutrinas para a Igreja: At 15.28,29 e para escrever os livros do Cânon do Novo Testamento: 2 Pe 1.12; 2 Tm 3.16. Muitos livros foram escritos nos dias dos apóstolos, mas s6 os escritos por pessoas inspiradas pelo Espírito Santo foram incluído no Cânon que compõe o nosso Novo Testamento. Os outros for rn considerados como ap6crifos.
2.3 – Outorga paz ao povo de Deus
Jesus veio ao mundo não para tr I I paz, mas espada: Mt 10.34. Entr t I (0,sabemos que aos crentes Ele troux paz, porque Ele não trouxe paz "à t Ir O Espírito Santo não pode ser vi t , mas manifestou-se sob a forma corp6r \ de pomba, que é o símbolo da pai: 1.32. O mundo não pode ter paz, por li ole jaz no maligno: 1 Jo 5.19. E P 1/ que o Senhor nos dá, pelo seu Esplrit I não se confunde com a paz segund o conceito do mundo. Trata-se, por m, de uma paz interior e permanente. M mo m meio à maior turbulência da vld , crente cheio do Espírito e que and n spírito de Deus, tem perfeita paz.
3 – A COOPERAÇÃO DO CRENTE
3. 1- O ato de cooperação é uma escolha
Deus é soberano, mas não podo Int r ferir na vontade humana, porque Ieria ferir ao seu pr6prio modo do s t.r. soberania de Deus não é anuladan /TI prejudicada pelo fato de Ele não viol n tar a nossa vontade. O fato é que D u tomou uma decisão de criar o hom m dotá;lo de certas características. d pol de o fazer assim, Ele respeita su d cisão e não volta atrás. Por I o, 1 cooperação humana é indisp I V{ I, para que Deus possa agir om n o \ vida. N6s temos de dar-lhe as ch v • do nosso ser e só a partir de ontu I{ começará a agir em n6s. Mas I n 10 aceita também que lhe entreguomo d( volta o nosso livre arbítrio. Voj mo exemplo de Atos 15.28: "Pareceu b rn ao Espírito e a nós .. ."
1.2  – O significado de cooperação

A palavra cooperar significa "trabalhar junto" (cooperar com). Paulo disse que n6 somos cooperadores de Deus (1 Co 3.9); cooperadores de Cristo (2 Co 6.1): João disse que somos cooperadores da verdade (3 Jo 8). Marcos disse que o Senhor cooperou com os discípulos que cumpriram a ordem de pregar o evangelho (Mc 16.20). Aquele que coopera com Deus conta com a cooperando aplica a obra na cruz, .depois de coração endurecido pode oferecer resistência ao Espírito Santo e impedir a sua atuação.  

domingo, 7 de julho de 2013

O ESTILO DE VIDA CRISTÃ

INTRODUÇÃO:
Ninguém duvida de que a vida do crente tem de ser piedosa. Se alguém não vive piedosamente sabe, pelo menos, que deveria viver assim. Portanto, este é um assunto bom de ser estudado, pois não existe ponto de contradição. Todo verdadeiro crente é ou deseja ser um crente piedoso. Neste estudo veremos alguns passos que o crente precisa dar, para alcançar o que almeja, na carreira cristã. Pode parecer difícil, mas não o é, desde que haja, por parte do crente, vontade e determinação, no sentido de obter o desejado.
1      – MORTO PARA O PECADO
1.1 – É não permanecer no pecado
Paulo formula uma pergunta e ele mesmo a responde: "Permaneceremos no pecado? De modo nenhum. Nós, que estam os mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Rm 6.1 ,2). De fato, o crente deve estar bem vivo eternamente, mas morto para o pecado. E estar morto para o pecado não significa estar isento da tentação, pois até Jesus foi tentado, mas estar morto para o pecado é não se sentir interessado em pecar, é sentir ódio ao pecado. Estar morto para o pecado é vencer as tentações pelo fato de estar mais interessado em agradar a Deus, e em ter mais prazer nas coisas de Deus. Estar morto para o pecado é estar isento das tendências naturais do velho homem, que já morreu na hora da nossa conversão a Cristo.
1.2    – É crucificar a carne com as suas paixões
Paulo fala claro a esse respeito, ao escrever aos gálatas: "E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências" (GI 5.24). Por haver entendido bem este princípio, Paulo declar~: "Já_ esto~ crucificado com Cristo; e VIVO, nao mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, a qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim" (GI 2.19). Se estivermos crucificados com Cristo, na nossa carne, como poderemos praticar o pecado? Os que praticam o pecado ainda não passaram pela cruz. Crucificado, ninguém pode pecar. Aceitemos a crucificação da nossa carne e suas tendências, e estaremos livres do pecado.
1.3 – É andar no Espírito
Espírito, no texto citado, aparece com a letra maiúscula, porque se trata do Espírito Santo: "Digo, porém: Andai no Espírito, e jamais satisfareis à concupiscência da carne" (GI 5.16). Algumas Bíblias vêm com a tradução "andai em Espírito". Precisamos entender que toda tradução tem suas dificuldades, mas o fato é que não é a melhor tradução, pois o sentido mais correto é o de "andar sob a influência do Espírito Santo" ou "andar pelo Espírito", mas a Edição Revista e Atualizada no Brasil dá uma boa tradução: "Andai no Espírito". Não "no espírito", porque "espírito", com minúscula, não é o Espírito Santo de Deus.
2 – A VIDA PIEDOSA E EDIFICAÇÃO ESPIRITUAL
2.1 – A necessidade do novo nascimento
Quando Jesus recebeu a visita do fariseu Nicodemos, não perdeu tempo com assuntos de pouca importância, mas Jesus foi ao âmago do problema daquele homem: o novo nascimento: Jo 3.3-7. "Necessário vos é nascer de novo", Ao crer em Jesus e o aceitar como único Salvador, o homem velho dá lugar a uma nova criatura. O novo nascido, ou recém-nascido espiritual é uma criança em Cristo. Nunca deverá ser tratado como adulto espiritual, porque é ainda uma criança. O problema de muitas igrejas é exatamente este: querer que recém-convetido se comporte como os crentes velhos, que Já tiveram bastante tempo para crescer.
2.2 – Com o passar do tempo o novo convertido deve crescer
Infelizmente, n m sempre os novos convertidos crescem, normalmente. Talvez, é bem provável, não crescem porque não são ensinados pelos velhos crentes, que também, por sua vez, não tiveram um crescimento normal. Por isso, há muitos "anões" espirituais em nossas igrejas em geral. Pessoas que ali estão há 10, 20, 30 anos ou mais, sem crescimento; o tempo passa, mas elas continuam crianças em Cristo: fazem birra, choram por qualquer motivo, brigam com as outras "crianças" da igreja, e acham que estão sempre cQ(Tem a razão, porque, afinal, foi Jesus quem disse: "se não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus" (Mt 18.3). Mas devemos ser meninos, sim, mas na malícia. Paulo aconselhou: "irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento" (1 Co 14.20) ..
2.3 – A maturidade espiritual é uma benção para a obra de Deus
Um crente amadurecido, formado adulto em Cristo, é um auxiliar do pastor, nunca dá trabalho, porque trabalha e ajuda. infelizmente, muitos pastores e líderes passam boa parte do seu tempo dando "mamadeiras" a meninos-velhos na igreja, enquanto o progresso da obra fica retardado. E se o pastor não Ihes der a mamadeira direitinho, que problema Muitas vezes até o pastor tem de sair daquela igreja. Então chama outro "pastor-babá'. O autor da Carta aos Hebreus disse: Porque qualquer que se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino" (Hb 5.13). Atendamos ao apelo de Paulo: "Irmãos, não sejais meninos .. ." (1 Co 14.20).
3 – A PRONTIDÃO PARA SERVIR
3. 1 – A necessidade do trabalho
E lamentável que muitos em nossas igrejas, que poderiam fazer um grande trabalho, não estão dispostos a trabalhar. Mas ainda existe o pior: Gente que não trabalha e ainda dá trabalho. E há os que se queixam de não terem cargos na igreja. Não estam os falando, é claro, dos novos convertidos, que ainda não alcançaram a experiência mínima para poderem fazer algo na obra de Deus. Esses são merecedores do nosso maior cuidado. O trabalho que temos com eles é do nosso dever, e o nosso tempo gasto com eles é bem aproveitado. Lamentamos é que gente que podia ajudar não ajuda. Na igreja, quem mais trabalha mais cresce. A igreja precisa de irmãos que queiram crescer trabalhando. Não espere por receber cargos. Trabalhe ajudando os que têm cargos. . Depois os terá também.
3.2 – Deus nos mandou trabalhar e nos deu exemplo
Adão foi colocado no Éden para cuidar dele: lavrar a terra e o guardar: Gn 2.15. Nos dez mandamentos, Deus manda trabalhar: "Seis dias trabalharás e farás toda al sua obra" (Êx 20.9). Jesus disse: "~éu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" (Jo 5.17). O crente piedoso não dá trabalho, porque é uma pessoa que sabe desviar-se do mal, é obediente e está sempre pronto a trabalhar em prol do crescimento do reino de Deus. Quem não se sentir enquadrado nestes moldes, não se ofenda, antes reconheça o seu erro e busque ao Senhor, para que possa pertencer ao número daqueles que se dão pela obra de Deus. Nenhum dos que hoje estão enquadrados no plano ideal de maturidade cristã acha-se assim a vida toda. Houve dias em que eram meninos em Cristo também...
3.3 – O trabalho edifica primeiro ao que trabalha
É verdade que o que trabalha nem sempre é reconhecido por isso. Mas a recompensa do trabalhador é muito grande. Antes de mais nada, o que trabalha na obra de Deus recebe a recompensa da edificação pessoal, o que já é um grande prêmio. Mas ainda recebe a bênção de ver seu trabalho produzir frutos para a glória de Deus. E, como se tudo isso não bastasse, recebe o reconhecimento de Deus e da igreja, por fim receberá galardão no Céu. As bênçãos são grandes e incontáveis. Certa vez, minha esposa pediu-me para passar perfume nas crianças, para irmos ao culto. Observei que eu ficava perfumado primeiro. Assim é com quem trabalha na seara do nosso Mestre. Quem trabalha é edificado.   

CONCLUSÃO


O crente que quiser viver uma vida piedosa terá de morrer para o pecado, crucificando a sua carne com todas as suas paixões, passado a andar no Espírito, ou seja, sob a influência do Espírito Santo. A vida piedosa implica num processo de crescimento espiritual. O recém convertido é urna criança em Cristo. E precisa crescer, até alcançar a maturidade espiritual, e pode ganhar outros e ajudar outros na carreira cristã. A vida piedosa é também, prontidão para o serviço do Senhor. Todo crente piedoso é também trabalhador. Deus nos mandou trabalhar, e Ele mesmo deu o exemplo. Sigamos esse exemplo e trabalhemos.