domingo, 26 de junho de 2016

O BATISMO NAS ÁGUAS


A DOUTRINA DO BATISMO NAS ÁGUAS

EM NOME DO SENHOR JESUS CRISTO



Texto Áureo: ATOS 2. 37 - 38



INTRODUÇÃO

O Batismo é um assunto importante nas Escrituras. Muitos textos mostram que o batismo está intimamente relacionado com outros temas fundamentais do evangelho. Quando Jesus encarregou os apóstolos de pregarem a sua Palavra, ele fez o batismo ser um elemento central da mensagem que eles deveriam pregar ao mundo. Quando Paulo apresentou os fundamentos da unidade cristã, o batismo era um deles: "Há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos" (Efésios 4:4-6). Você pode perceber a importância do batismo por causa da sua ligação com aqueles outros elementos vitais do cristianismo, O batismo é um dos vários requisitos indispensáveis para a salvação.

1 – ENSINADO POR CRISTO

1.1 – MARCOS: 16. 15 -16

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. (Marcos 16:15-16)” Precisamos entender de uma forma objetiva e clara o significado do batismo, ou seja, batismo nas águas é importante sim na vida de todo o cristão. Quando você é batizado nas águas, você declara CRER na salvação por meio do sacrifício na cruz feito por Jesus, e que não vive mais para o mundo, uma vez que o batismo nas águas simboliza o “sepultamento” do velho homem, a partir desse momento a sua velha vida morre e ressurge uma nova vida com Cristo Jesus, portanto batismo e para quem CRER em Jesus como único Senhor e Salvador.

1.2 – MATEUS: 28. 19 - 20

Portanto IDE, ensinai todas as nações, BATIZANDO-AS EM NOME do Pai, e do Filho e do Espírito Santo; Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos (Mateus 28: 19-20). O texto acima mostra claramente duas ORDENS de JESUS para seus discípulos, a primeira ordem trata da pregação do Evangelho, Jesus enfatiza que alguém só poderia receber o batismo depois que ouvir o Evangelho do Arrependimento conforme Lucas expressa; E em seu NOME se pregasse o ARREPENDIMENTO e a remissão dos pecados. (Lucas 24: 17), A Segunda ORDEM de JESUS era que após ouvirem o Evangelho essas pessoas deveriam ser Batizadas em NOME: note que são duas ORDEM, e ordem se cumpre não se repete. Logo Pai, Filho e Espírito santo não são nomes, mas sim título de DEUS. Seu NOME é SENHOR JESUS CRISTO. Fielmente os discípulos de Jesus cumpriram tal ordem batizando em seu NOME. (Atos 2:38 Atos 8:16 Atos 10:48 Atos 19:5 Atos 22: 16).

1.3 – JOÃO: 17. 6

Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e guardaram a tua palavra. (João 17:6) O Batismo em nome do SENHOR JESUS CRISTO é uma manifestação do seu nome ao mundo e aos homens em toda a Bíblia Sagrada vemos sempre Deus manifestando a autoridade do seu nome, “... que diante de mim se dobrarás todo joelho e por mim jurará toda a língua” (Isaias 45: 23b) somente diante do Seu nome todo joelho se dobrará, em seu nome expulsamos demônios, em seu nome os enfermos são curados em seu nome são feitos todas as coisas. Seu nome foi manifestado ao mundo para que o mundo o conhecesse e passa-se a crer nele como Senhor e Salvador.

2 – PRATICADO PELOS APÓSTOLOS

2.1 – MARCOS: 16. 20

E eles tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém! (Marcos 16:20). Os primeiros cristãos obedeceram à ordem de Cristo para viajar por todo o mundo pregando o Evangelho e batizando; o livro de Atos registra isto. A forma enfática deste registro, como as pessoas foram imediatamente batizadas depois de aceitar o Evangelho, é uma prova da importância vital do batismo (por exemplo, Atos 8:12, 36-39; 9:18; 10:47; 16:15). Este destaque é compreensível uma vez que se considere que sem o batismo nosso aprendizado do Evangelho é vão; o batismo é um estágio essencial e necessário para se passar pela estrada da salvação.

2.2 – JOÃO: 4. 2

Ainda que Jesus mesmo não Batizasse, mas os seus Discípulos (João 4:2) Ao longo de três anos Jesus Cristo ensinou aos seus discípulos como eles deveriam fazer,... “Porque eu vos dei o exemplo, para que como eu fiz, façais vós também (João 13:15) ele mesmo não batizava, mas sim seus discípulos. O fato de Jesus não batizar pessoalmente as pessoas não fazia grande diferença para aqueles que eram batizados, pois o batismo era válido mesmo assim. Quando você dá a alguém uma autoridade de fazer algo em seu nome (uma procuração, por exemplo) tudo o que essa pessoa fizer em seu nome, dentro dos poderes especificados naquela autoridade ou (procuração), será legalmente reconhecido. E Jesus passou essa autoridade a eles quando disse aos discípulos: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome... (Mateus 28:19a).

2.3 – ATOS: 2. 41 - 42

“De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas; e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”. (Atos 2:41-42) Três mil pessoas de bom grado receberam a palavra, veja depois como eles viviam, perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. Tornaram-se discípulos, foram inseridos na vida da igreja, estavam juntos, aprenderam, tinham cuidado. Foram batizados, e estavam sendo ensinados a guardar todas as coisas, que Jesus tinha ensinado. O Batismo nas Águas havia dado aquelas pessoas uma nova vida com Jesus Cristo, pois de bom grado receberam a sua palavra em seus corações.

3 – ENSINADO AO LONGO DOS SÉCULOS

3.1 – UMA DOUTRINA APOSTÓLICA

Os registros bíblicos confirmam que na época dos apóstolos o batismo por imersão era sempre ministrado “em nome de Jesus Cristo” ou “em nome do Senhor Jesus”. No livro de Atos encontramos vários eventos em que esta fórmula batismal foi claramente exposta pelos apóstolos: ATOS 2:38 ocasião em que se menciona o batismo em nome de Jesus ocorreu no dia de Pentecostes. Ali estavam presentes judeus e prosélitos de todas as nações. O apóstolo Pedro aproveitou a oportunidade para proferir uma mensagem vibrante na qual explicou os acontecimentos recentes e falou a eles a respeito da morte de Jesus e Sua ressurreição por Deus. Diz o relato bíblico que “ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?” Atos 2:37. Em resposta foi dito que deviam arrepender-se e ser batizados em nome de Jesus Cristo: “Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.” Jesus autorizou Seus discípulos a irem e ensinarem a todas as nações, e pregarem em Seu nome o arrependimento para remissão dos pecados (Lucas 24:47). Constatamos, pois, que os apóstolos cumpriram fielmente a ordem de nosso Salvador Jesus, A partir do Pentecostes, eles começaram a batizar em nome de Jesus.

3.2 – PRATICADA POR TODOS OS CRISTÃOS ATÉ O SÉC. II

Com base nos fatos históricos, há fortes evidências que já a partir do segundo século o texto original sofreu modificações, para se enquadrar à recém-criada doutrina da trindade. O dogma da trindade inegavelmente foi criado pela Igreja de Roma e se fundamenta em suposições filosóficas derivadas de ideias pagãs. Os primeiros estudos sobre esse assunto surgiram a partir do segundo século d.C.. O povo de Deus, no século III, enfrentou uma crise de fé no interior de suas fileiras em virtude dos debates a respeito da trindade. A história revela que “muitos cristãos opunham-se à ideia de um Deus uno e trino formado pelo Pai, o Filho e o Espírito Santo, o que lhes parecia muito próximo do politeísmo dos seus vizinhos pagãos.” (Depois de Jesus o triunfo do cristianismo, p. 153). A oficialização do dogma da trindade ocorreu no quarto século, nos Concílios de Nicéia (325 d.C.) e Constantinopla (381 d.C.). Para os fieis pesquisadores das Escrituras Sagradas a conclusão é clara. A fórmula batismal correta é aquela praticada pelos apóstolos e realizada “EM NOME DE JESUS CRISTO. A fórmula batismal foi mudada do nome de Jesus Cristo para as palavras Pai, Filho e Espírito Santo pela Igreja Católica no segundo século.” (Enciclopédia Britânica, 11ª. Edição, volume 3, pp. 365 e 366). “Sempre nas fontes antigas menciona que o batismo era em nome de Jesus Cristo.” (Enciclopédia Britânica, 11ª. Edição, volume 3, p. 82).

3.3 – PERMANECE ENTRE OS FIÉIS
Logo após a ressurreição, o Senhor Jesus se encontrou com os onze discípulos para lhes dar importantes instruções. Entre eles estava presente o apóstolo Pedro que ouviu atentamente aquelas instruções dadas pelo Mestre: “E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos; e em Seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém.” (Lucas 24: 46-47). Mais tarde, no dia de Pentecostes, cumprindo as instruções de Jesus relatadas em Lucas 24:47, Pedro pregou o arrependimento e apelou aos novos Convertidos para que se batizassem “em nome de Jesus Cristo”, para perdão dos pecados (Atos 2:38). Em Atos 2:41-43 encontramos registrada a comprovação de que Deus abençoou a obra do apóstolo Pedro: “... Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas... Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos... E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos.” Atos 2:41, 43. As atitudes de Pedro, Paulo e de outros apóstolos não teriam aprovação, a menos que eles estivessem cumprindo exatamente a ordem dada pelo Senhor Jesus Cristo, até hoje a palavra continua a mesma Pois ela não muda.

4 – O NOME DO PAI
4.1 – EXÔDO: 15. 3
“O Senhor é homem de guerra; Senhor é o seu nome”. Nesse texto escrito por Moisés, há uma afirmação bem clara de qual é o nome do Pai, é Senhor. Lembre- se que quando estudamos a revista numero 11 (Deus o único Senhor), aprendemos que o título de Pai é referente a Deus, por conta que ele é criador, por que foi Ele que arquitetou e construiu todo o universo, por isso Ele é criador e pai de todas as coisas e Moisés declara que o nome dele é Senhor.
4.2 – ISAÍAS: 42. 8
Deus através do profeta Isaías, também faz uma declaração que apresenta o seu nome, ao Dizer “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não a darei, nem o meu louvor às imagens esculpidas” (Isaías 42.8). O texto citado não é uma metáfora, não há presença de figura de linguagem, logo podemos afirmar que se trata de uma declaração de Deus a respeito de dois motivos: 1º - Apresenta seu nome “Eu Sou o Senhor”, este é o meu nome. 2º - Ele não permite, nem admite adoração a imagem de escultura.
4.3 – JEREMIAS: 33. 2
Deus usou ainda outro profeta para apresentar o seu nome, dessa vez, por meio do profeta Jeremias, ele anunciou dizendo “Assim diz o Senhor que faz isto, o Senhor que forma isto, para o estabelecer; o Senhor é o seu nome” (Jeremias 33.2). Novamente vemos que o nome do Pai é Senhor.
5 – O NOME DO FILHO
5.1 – METEUS: 1. 21
Logo no início do novo testamento encontramos um texto bíblico que apresenta o nome daquele que conhecemos como o Filho de Deus. Em Mateus 1.21 está escrito “ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. O texto do versículo claramente revela o nome do Filho, que é Jesus.
5.2 – LUCAS: 2. 21
O evangelho segundo Lucas, narra o período em que o menino Jesus completou oito dias de nascido, e conforme a lei este é o tempo em que o menino deve ser circuncidado, momento em que é confirmado o nome da criança na presença do sacerdote, no caso o filho de Maria, concebido pelo Espirito Santo, recebeu o nome de Jesus. “Quando se completaram os oito dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido” (Lucas 2.21).
5.3 – ATOS: 4. 10 - 12
“seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, nesse nome está este aqui, são diante de vós. Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta como pedra angular. E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos”. Em atos dos apóstolos o escritor faz uma revelação “explicativa” sobre o nome de Jesus. Mostra que em nenhum outro nome há salvação. O nome Jesus significa Salvador, Ele é aquele que veio nos resgatar das garras da condenação e escravidão. Ele é a manifestação do Filho do Altíssimo, Ele é o Deus conosco. O seu nome é Jesus.
6 – O NOME DO ESPÍRITO SANTO
6.1 – LUCAS: 4. 16 - 18
“Chegando a Nazaré, onde fora criado; entrou na sinagoga no dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías; e abrindo-o, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos”. Segundo o evangelho de Lucas, Jesus como um Judeu nato, tinha o costume de se reunir para a leitura das escrituras e da lei, no dia de sábado. Como em outras ocasiões Ele assim o fez naquele dia, porém dessa vez ao ser convidado para realizar a leitura, abriu o escrito sagrado no livro do profeta Isaias 61. Causando espanto aos presentes, pois o texto é uma profecia sobre Cristo, e a forma como Jesus fez a leitura reportava a profecia a Ele mesmo.
6.2 – ROMANOS 8. 9
Na carta de Romanos 8.9 “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele”, faz uma substituição ainda, no próprio texto, ora apresentando a expressão Espirito Santo, ora apresentando a expressão Espirito de Cristo. Numa leitura mais atenta percebe que não são duas expressões ou dois títulos diferentes, nem tão pouco falam de seres diferentes, mas que o Espirito Santo e o Espirito de Cristo é o mesmo, pois Cristo significa ser ungido pelo Espirito Santo.
6.3 – 1 PEDRO: 1. 11 - 12
“Indagando qual o tempo ou qual a ocasião que o Espírito de Cristo que estava neles indicava, ao predizer os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir. Aos quais foi revelado que não para si mesmos, mas para vós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para as quais coisas os anjos bem desejam atentar”. Assim como ocorreu em Romanos 8.9, ocorre também com I Pedro 1.11-12.  Faz uma mudança propositiva, em um versículo apresenta Espirito de Cristo “v. 11” e em outro refere-se Espirito Santo “v.12”. O obviamente não se trata de dois Espíritos, O Espírito Santo e o Espirito de Cristo é o mesmo. Logo, concluímos dizendo que o nome do Espirito Santo é Cristo.   
CONCLUSÃO
As Escrituras ensinam que há vários requisitos para a salvação: a graça de Deus, o amor de Deus, o sangue de Cristo, o ouvir a palavra, o arrependimento, a confissão, a fé, a obediência, etc. Nenhum dos elementos acima salva sozinho; todos são, no entanto imprescindíveis. Em meio a tudo o que o homem tem que fazer para ser salvo está o BATISMO NAS ÁGUAS EM NOME DO SENHOR JESUS CRISTO. Ninguém pode ser salvo sem fé, sem a graça de Deus, sem o sangue de Cristo, sem o arrependimento, etc., mas também não pode ser salvo sem o batismo. O batismo é um dos vários requisitos indispensáveis para a salvação, por isso recebemos o NOME DE JESUS CRISTO no Ato batismal, mais Infelizmente poucos entendem o que a Bíblia afirma acerca da relação entre batismo e salvação.

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