A DOUTRINA DO BATISMO NAS ÁGUAS
EM NOME DO SENHOR JESUS CRISTO
Texto Áureo: ATOS 2. 37 - 38
INTRODUÇÃO
O
Batismo é um assunto importante nas Escrituras. Muitos textos mostram que o
batismo está intimamente relacionado com outros temas fundamentais do
evangelho. Quando Jesus encarregou os apóstolos de pregarem a sua Palavra, ele
fez o batismo ser um elemento central da mensagem que eles deveriam pregar ao
mundo. Quando Paulo apresentou os fundamentos da unidade cristã, o batismo era
um deles: "Há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados
numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo;
um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está
em todos" (Efésios 4:4-6). Você pode perceber a importância do batismo por
causa da sua ligação com aqueles outros elementos vitais do cristianismo, O
batismo é um dos vários requisitos indispensáveis para a salvação.
1 – ENSINADO POR CRISTO
1.1 – MARCOS: 16. 15 -16
“E
disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer
e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. (Marcos 16:15-16)”
Precisamos entender de uma forma objetiva e clara o significado do batismo, ou
seja, batismo nas águas é importante sim na vida de todo o cristão. Quando você
é batizado nas águas, você declara CRER na salvação por meio do sacrifício na
cruz feito por Jesus, e que não vive mais para o mundo, uma vez que o batismo
nas águas simboliza o “sepultamento” do velho homem, a partir desse momento a
sua velha vida morre e ressurge uma nova vida com Cristo Jesus, portanto
batismo e para quem CRER em Jesus como único Senhor e Salvador.
1.2 – MATEUS: 28. 19 - 20
Portanto
IDE, ensinai todas as nações, BATIZANDO-AS EM NOME do Pai, e do Filho e do
Espírito Santo; Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu tenho mandado; e
eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos (Mateus
28: 19-20). O texto acima mostra claramente duas ORDENS de JESUS para seus
discípulos, a primeira ordem trata da pregação do Evangelho, Jesus enfatiza que
alguém só poderia receber o batismo depois que ouvir o Evangelho do
Arrependimento conforme Lucas expressa; E em seu NOME se pregasse o
ARREPENDIMENTO e a remissão dos pecados. (Lucas 24: 17), A Segunda ORDEM de
JESUS era que após ouvirem o Evangelho essas pessoas deveriam ser Batizadas em
NOME: note que são duas ORDEM, e ordem se cumpre não se repete. Logo Pai, Filho
e Espírito santo não são nomes, mas sim título de DEUS. Seu NOME é SENHOR JESUS
CRISTO. Fielmente os discípulos de Jesus cumpriram tal ordem batizando em seu
NOME. (Atos 2:38 Atos 8:16 Atos 10:48 Atos 19:5 Atos 22: 16).
1.3 – JOÃO: 17. 6
Manifestei
o teu nome aos homens que do mundo me deste; eram teus, e tu mos deste, e
guardaram a tua palavra. (João 17:6) O Batismo em nome do SENHOR JESUS CRISTO é
uma manifestação do seu nome ao mundo e aos homens em toda a Bíblia Sagrada
vemos sempre Deus manifestando a autoridade do seu nome, “... que diante de mim
se dobrarás todo joelho e por mim jurará toda a língua” (Isaias 45: 23b)
somente diante do Seu nome todo joelho se dobrará, em seu nome expulsamos
demônios, em seu nome os enfermos são curados em seu nome são feitos todas as
coisas. Seu nome foi manifestado ao mundo para que o mundo o conhecesse e
passa-se a crer nele como Senhor e Salvador.
2 – PRATICADO PELOS APÓSTOLOS
2.1 – MARCOS: 16. 20
E
eles tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor
e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém! (Marcos 16:20). Os
primeiros cristãos obedeceram à ordem de Cristo para viajar por todo o mundo
pregando o Evangelho e batizando; o livro de Atos registra isto. A forma
enfática deste registro, como as pessoas foram imediatamente batizadas depois
de aceitar o Evangelho, é uma prova da importância vital do batismo (por
exemplo, Atos 8:12, 36-39; 9:18; 10:47; 16:15). Este destaque é compreensível
uma vez que se considere que sem o batismo nosso aprendizado do Evangelho é
vão; o batismo é um estágio essencial e necessário para se passar pela estrada
da salvação.
2.2 – JOÃO: 4. 2
Ainda
que Jesus mesmo não Batizasse, mas os seus Discípulos (João 4:2) Ao longo de
três anos Jesus Cristo ensinou aos seus discípulos como eles deveriam fazer,...
“Porque eu vos dei o exemplo, para que como eu fiz, façais vós também (João
13:15) ele mesmo não batizava, mas sim seus discípulos. O fato de Jesus não
batizar pessoalmente as pessoas não fazia grande diferença para aqueles que
eram batizados, pois o batismo era válido mesmo assim. Quando você dá a alguém
uma autoridade de fazer algo em seu nome (uma procuração, por exemplo) tudo o
que essa pessoa fizer em seu nome, dentro dos poderes especificados naquela
autoridade ou (procuração), será legalmente reconhecido. E Jesus passou essa
autoridade a eles quando disse aos discípulos: "Portanto ide, fazei
discípulos de todas as nações, batizando-os em nome... (Mateus 28:19a).
2.3 – ATOS: 2. 41 - 42
“De
sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e
naquele dia agregaram-se quase três mil almas; e perseveravam na doutrina dos
apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”. (Atos 2:41-42) Três
mil pessoas de bom grado receberam a palavra, veja depois como eles viviam,
perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e
nas orações. Tornaram-se discípulos, foram inseridos na vida da igreja, estavam
juntos, aprenderam, tinham cuidado. Foram batizados, e estavam sendo ensinados
a guardar todas as coisas, que Jesus tinha ensinado. O Batismo nas Águas havia
dado aquelas pessoas uma nova vida com Jesus Cristo, pois de bom grado
receberam a sua palavra em seus corações.
3 – ENSINADO AO LONGO DOS SÉCULOS
3.1 – UMA DOUTRINA APOSTÓLICA
Os
registros bíblicos confirmam que na época dos apóstolos o batismo por imersão
era sempre ministrado “em nome de Jesus Cristo” ou “em nome do Senhor Jesus”.
No livro de Atos encontramos vários eventos em que esta fórmula batismal foi
claramente exposta pelos apóstolos: ATOS 2:38 ocasião em que se menciona o
batismo em nome de Jesus ocorreu no dia de Pentecostes. Ali estavam presentes
judeus e prosélitos de todas as nações. O apóstolo Pedro aproveitou a
oportunidade para proferir uma mensagem vibrante na qual explicou os
acontecimentos recentes e falou a eles a respeito da morte de Jesus e Sua
ressurreição por Deus. Diz o relato bíblico que “ouvindo eles isto,
compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos:
Que faremos, irmãos?” Atos 2:37. Em resposta foi dito que deviam arrepender-se
e ser batizados em nome de Jesus Cristo: “Pedro então lhes respondeu:
Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para
remissão de vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.” Jesus
autorizou Seus discípulos a irem e ensinarem a todas as nações, e pregarem em
Seu nome o arrependimento para remissão dos pecados (Lucas 24:47). Constatamos,
pois, que os apóstolos cumpriram fielmente a ordem de nosso Salvador Jesus, A
partir do Pentecostes, eles começaram a batizar em nome de Jesus.
3.2 – PRATICADA POR TODOS OS CRISTÃOS ATÉ O
SÉC. II
Com
base nos fatos históricos, há fortes evidências que já a partir do segundo
século o texto original sofreu modificações, para se enquadrar à recém-criada
doutrina da trindade. O dogma da trindade inegavelmente foi criado pela Igreja
de Roma e se fundamenta em suposições filosóficas derivadas de ideias pagãs. Os
primeiros estudos sobre esse assunto surgiram a partir do segundo século d.C..
O povo de Deus, no século III, enfrentou uma crise de fé no interior de suas
fileiras em virtude dos debates a respeito da trindade. A história revela que
“muitos cristãos opunham-se à ideia de um Deus uno e trino formado pelo Pai, o
Filho e o Espírito Santo, o que lhes parecia muito próximo do politeísmo dos
seus vizinhos pagãos.” (Depois de Jesus o triunfo do cristianismo, p. 153). A
oficialização do dogma da trindade ocorreu no quarto século, nos Concílios de
Nicéia (325 d.C.) e Constantinopla (381 d.C.). Para os fieis pesquisadores das
Escrituras Sagradas a conclusão é clara. A fórmula batismal correta é aquela
praticada pelos apóstolos e realizada “EM NOME DE JESUS CRISTO. A fórmula
batismal foi mudada do nome de Jesus Cristo para as palavras Pai, Filho e
Espírito Santo pela Igreja Católica no segundo século.” (Enciclopédia
Britânica, 11ª. Edição, volume 3, pp. 365 e 366). “Sempre nas fontes antigas
menciona que o batismo era em nome de Jesus Cristo.” (Enciclopédia Britânica,
11ª. Edição, volume 3, p. 82).
3.3 – PERMANECE ENTRE OS FIÉIS
Logo após a ressurreição, o Senhor Jesus se
encontrou com os onze discípulos para lhes dar importantes instruções. Entre
eles estava presente o apóstolo Pedro que ouviu atentamente aquelas instruções
dadas pelo Mestre: “E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o
Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dos mortos; e em Seu nome se
pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações,
começando por Jerusalém.” (Lucas 24: 46-47). Mais tarde, no dia de Pentecostes,
cumprindo as instruções de Jesus relatadas em Lucas 24:47, Pedro pregou o
arrependimento e apelou aos novos Convertidos para que se batizassem “em nome
de Jesus Cristo”, para perdão dos pecados (Atos 2:38). Em Atos 2:41-43 encontramos
registrada a comprovação de que Deus abençoou a obra do apóstolo Pedro: “...
Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo
naquele dia de quase três mil pessoas... Em cada alma havia temor; e muitos
prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos... E cada dia
acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos.” Atos 2:41, 43. As atitudes
de Pedro, Paulo e de outros apóstolos não teriam aprovação, a menos que eles
estivessem cumprindo exatamente a ordem dada pelo Senhor Jesus Cristo, até hoje
a palavra continua a mesma Pois ela não muda.
4 – O NOME DO PAI
4.1 – EXÔDO: 15. 3
“O
Senhor é homem de guerra; Senhor é o seu nome”. Nesse texto escrito por Moisés,
há uma afirmação bem clara de qual é o nome do Pai, é Senhor. Lembre- se que
quando estudamos a revista numero 11 (Deus o único Senhor), aprendemos que o
título de Pai é referente a Deus, por conta que ele é criador, por que foi Ele
que arquitetou e construiu todo o universo, por isso Ele é criador e pai de
todas as coisas e Moisés declara que o nome dele é Senhor.
4.2 – ISAÍAS: 42. 8
Deus
através do profeta Isaías, também faz uma declaração que apresenta o seu nome,
ao Dizer “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem
não a darei, nem o meu louvor às imagens esculpidas” (Isaías 42.8). O texto
citado não é uma metáfora, não há presença de figura de linguagem, logo podemos
afirmar que se trata de uma declaração de Deus a respeito de dois motivos: 1º -
Apresenta seu nome “Eu Sou o Senhor”, este é o meu nome. 2º - Ele não permite,
nem admite adoração a imagem de escultura.
4.3 – JEREMIAS: 33. 2
Deus
usou ainda outro profeta para apresentar o seu nome, dessa vez, por meio do
profeta Jeremias, ele anunciou dizendo “Assim diz o Senhor que faz isto, o
Senhor que forma isto, para o estabelecer; o Senhor é o seu nome” (Jeremias
33.2). Novamente vemos que o nome do Pai é Senhor.
5 – O NOME DO FILHO
5.1 – METEUS: 1. 21
Logo
no início do novo testamento encontramos um texto bíblico que apresenta o nome
daquele que conhecemos como o Filho de Deus. Em Mateus 1.21 está escrito “ela
dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos
seus pecados”. O texto do versículo claramente revela o nome do Filho, que é
Jesus.
5.2 – LUCAS: 2. 21
O
evangelho segundo Lucas, narra o período em que o menino Jesus completou oito
dias de nascido, e conforme a lei este é o tempo em que o menino deve ser
circuncidado, momento em que é confirmado o nome da criança na presença do
sacerdote, no caso o filho de Maria, concebido pelo Espirito Santo, recebeu o
nome de Jesus. “Quando se completaram os oito dias para ser circuncidado o
menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser
concebido” (Lucas 2.21).
5.3 – ATOS: 4. 10 - 12
“seja
conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus
Cristo, o nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou
dentre os mortos, nesse nome está este aqui, são diante de vós. Ele é a pedra
que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta como pedra
angular. E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome
há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos”. Em atos dos apóstolos o
escritor faz uma revelação “explicativa” sobre o nome de Jesus. Mostra que em
nenhum outro nome há salvação. O nome Jesus significa Salvador, Ele é aquele
que veio nos resgatar das garras da condenação e escravidão. Ele é a
manifestação do Filho do Altíssimo, Ele é o Deus conosco. O seu nome é Jesus.
6 – O NOME DO ESPÍRITO SANTO
6.1 – LUCAS: 4. 16 - 18
“Chegando
a Nazaré, onde fora criado; entrou na sinagoga no dia de sábado, segundo o seu
costume, e levantou-se para ler. Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías; e
abrindo-o, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre
mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para
proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em
liberdade os oprimidos”. Segundo o evangelho de Lucas, Jesus como um Judeu
nato, tinha o costume de se reunir para a leitura das escrituras e da lei, no
dia de sábado. Como em outras ocasiões Ele assim o fez naquele dia, porém dessa
vez ao ser convidado para realizar a leitura, abriu o escrito sagrado no livro
do profeta Isaias 61. Causando espanto aos presentes, pois o texto é uma
profecia sobre Cristo, e a forma como Jesus fez a leitura reportava a profecia
a Ele mesmo.
6.2 – ROMANOS 8. 9
Na
carta de Romanos 8.9 “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que
o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo,
esse tal não é dele”, faz uma substituição ainda, no próprio texto, ora
apresentando a expressão Espirito Santo, ora apresentando a expressão Espirito
de Cristo. Numa leitura mais atenta percebe que não são duas expressões ou dois
títulos diferentes, nem tão pouco falam de seres diferentes, mas que o Espirito
Santo e o Espirito de Cristo é o mesmo, pois Cristo significa ser ungido pelo
Espirito Santo.
6.3 – 1 PEDRO: 1. 11 - 12
“Indagando
qual o tempo ou qual a ocasião que o Espírito de Cristo que estava neles
indicava, ao predizer os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que
se lhes havia de seguir. Aos quais foi revelado que não para si mesmos, mas
para vós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por
aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho; para
as quais coisas os anjos bem desejam atentar”. Assim como ocorreu em Romanos
8.9, ocorre também com I Pedro 1.11-12.
Faz uma mudança propositiva, em um versículo apresenta Espirito de
Cristo “v. 11” e em outro refere-se Espirito Santo “v.12”. O obviamente não se
trata de dois Espíritos, O Espírito Santo e o Espirito de Cristo é o mesmo.
Logo, concluímos dizendo que o nome do Espirito Santo é Cristo.
CONCLUSÃO
As Escrituras ensinam que há vários requisitos
para a salvação: a graça de Deus, o amor de Deus, o sangue de Cristo, o ouvir a
palavra, o arrependimento, a confissão, a fé, a obediência, etc. Nenhum dos
elementos acima salva sozinho; todos são, no entanto imprescindíveis. Em meio a
tudo o que o homem tem que fazer para ser salvo está o BATISMO NAS ÁGUAS EM
NOME DO SENHOR JESUS CRISTO. Ninguém pode ser salvo sem fé, sem a graça de
Deus, sem o sangue de Cristo, sem o arrependimento, etc., mas também não pode
ser salvo sem o batismo. O batismo é um dos vários requisitos indispensáveis
para a salvação, por isso recebemos o NOME DE JESUS CRISTO no Ato batismal,
mais Infelizmente poucos entendem o que a Bíblia afirma acerca da relação entre
batismo e salvação.
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